Maciço de Itaúna – A história geológica dessa região se inicia com a formação de rochas gnaissicas, que constituem todos os morros mais baixos em torno do Maciço de Itaúna. Os minerais que constituem essas rochas permitem dizer que elas se formaram à grandes profundidades, em torno de 15 a 20km e, existente aproximadamente há 600 milhões de anos. Sob a ação de agentes intempéricos (chuvas, ventos e rios), foi sendo lentamente erodida, que já havia arrasado cadeias de montanhas, fazendo com que esta região estivesse aplainada. A atividade vulcânica do Maciço de Itaúna começou há 68 milhões de anos, com a formação de sienitos (rocha clara grosseira, que ocorre no maciço), continuou há 60 milhões de anos, com a formação dos fonolitos (rocha escura, que ocorre no topo do maciço) e, terminou há 50 milhões de anos com a formação dos microsienitos (sienitos finos), que ocorrem na subida do maciço, que só encontram similares no maciço do Mendanha – Município de Nova Iguaçu, e a existência de remanescentes de Mata Atlântica. Com aproximadamente 300 metros de altura e possuindo as melhores condições climáticas e térmicas do Estado do Rio de Janeiro, ideal para a prática de Vôo livre, mormente parapente. Os saltos do maciço permitem que os esportistas ganhem altitude em pouco tempo e destacando como melhor segundo os melhores atletas. Desta forma, o local é visitado por praticantes de cidade vizinhas como Niterói, Rio de janeiro, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá. Os saltos de parapente no Maciço de Itaúna, permitem que os esportistas atinjam grandes altitudes em pouco tempo, devido à qualidade de suas térmicas, que se formam periodicamente em torno da rocha, proporcionando assim a excelente performance dos esportistas que visitam o local, oriundos de diversos lugares do Brasil. No ponto mais alto do Maciço, pode-se apreciar a vista panorâmica da Serra dos Órgãos, onde destaca-se o Dedo de Deus, abaixo, ao fundo da Baía de Guanabra, mostra a beleza dos manguezais da APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapimirim. Avistam-se ainda o Cristo Redentor e todo o Maciço da Floresta da Tijuca, o Pão de Açúcar, a Ponte Rio-Niterói e a BR-101.
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